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uma rede clandestina de sussurros

  Das tantas delícias que uma amizade pode nos dar, tenho enorme apreço pelos amores compartilhados. Lembro quando chegamos na cidade de Cachoeira, inebriante pela sua beleza misturada ao calor que não nos permitia ficar em pé por muito tempo. Uma cerveja para refrescar, uma maniçoba para aquecer. O balanço perfeito.  De barriga cheia, chegamos ao grande salão para escutar Noemi Jaffe. Não a conhecia, mas Malu sim. Noemi - perdoem a minha mania esquisita de chamar as pessoas pelo primeiro nome, como se de alguma forma fôssemos íntimas - tem uma relação peculiar com as palavras, parece que as usa como quem está despretensiosamente a dançar. É uma delícia. Fato é que saímos de lá querendo todos os seus livros e decidimos comprar os mesmos, num gesto sutil de cumplicidade por compartilhar o amor. A nossa amizade é cheia de amores.  Passados alguns anos, veio a pandemia. Numa súbita decisão, passamos a reunir os amigos com uma frequência cada vez maior para ler Freud. Quando ...

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